Pesquisa avalia ansiedade a longo prazo em sobreviventes de tumores cerebrais pediátricos

Um novo estudo comparou o risco de ansiedade e depressão entre pacientes com tumor cerebral pediátricos que, vários anos após o tratamento de tumor cerebral, sofreram, ou não, uma recidiva.

A proporção de sobreviventes que tinham sofrido uma recaída identificados como clinicamente ansiosos foi de 30,4%, cerca de três vezes maior do que a proporção de sobreviventes sem recaída que tinham um nível elevado de ansiedade (9,4%).

As conclusões foram publicadas na revista JAYAO.

Os investigadores associaram os sobreviventes de um tumor cerebral pediátrico a um persistente senso de incerteza sobre o futuro, sendo que essa noção foi ainda maior entre sobreviventes que tinham sofrido uma recidiva.

Segundo o estudo, a necessidade contínua de monitorização médica contribui para essa incerteza e ansiedade.

Os resultados do estudo indicam que existe uma necessidade de sobreviventes receberem não apenas acompanhamento médico, mas também uma avaliação e intervenção psicossocial integrada.

A investigação foi levada a cabo por especialistas do Dana-Farber Cancer Institute, nos Estados Unidos.

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