Causas

Muitos pais de filhos com cancro vivem muitas vezes um enorme sentimento de culpa, porque sentem que qualquer coisa que fizeram, ou que não fizeram, pode ter sido a causa do cancro no seu filho. Não é verdade.

Enquanto nos adultos existem alguns comportamentos associados ao estilo de vida de tais como a obesidade, alimentação pouco saudável, não fazer exercício, fumar, beber álcool, entre outros que podem aumentar o risco de cancro, estes comportamentos normalmente precisam de bastante tempo para que tenham realmente sejam a causa de um cancro. Por isso não são causa de cancro nas crianças e adolescentes.
Os factores de risco ainda não são bem conhecidos porque o cancro infantil, tratando-se de uma doença rara, e dentro dessa doença rara que é existe uma miríade de tipos de cancro o que torna a investigação muito difícil. A colaboração internacional em estudos é por isso muito importante para aumentar o número de casos disponíveis para estudo. Muita investigação ainda terá de existir para que realmente se consiga encontrar uma verdadeira resposta a esta pergunta.
No entanto existem alguns factores de risco associados mas que a maioria das crianças expostas a estes factores não desenvolvem um cancro pelo que não devem ser causa para grande preocupação.

Alguns exemplos são:

  • Condicionantes clínicas: Sabe-se que uma criança com síndrome de Down tem uma propensão 10 a 20% maior de ter uma leucemia do que as outras crianças. Ainda assim, a Leucemia é uma doença muito rara, mesmo nas crianças com Sindrome de Down;
  • Genética: Os estudos dizem que apenas cerca de 10% dos casos diagnosticados estão relacionados com esta predisposição genética, que poderá ser herdada ou resultado de uma mutação genética.
    Para saber mais sobre consulte http://www.krebs-praedisposition.de/en/for-patients-and-families/
  • Infecções: A exposição a alguns tipos de virus, EBV e HIV, foram associados a um aumento de risco de desenvolvimento de alguns tipos de cancro pediátricos tais como Linfoma de Hodgkin e Não-Hodgkin.
  • Radiação: As primeiras evidências surgiram de um estudo realizado em crianças cujas mães fizeram raio x durante a gravidez, pelo que nos dias de hoje é uma prática evitada.

Mas caso tenha alguma questão não hesite em falar com o seu médico.