Neste sentido, os gráficos que se seguem pretendem ilustrar a incidência do cancro infantil em Portugal e o número de casos de cancro pediátrico por região e sexo; a incidência da doença em crianças nas Regiões Norte, Centro e Sul; os tipos de cancro pediátrico em Portugal por faixa etária e ainda os especificamente ocorridos nas Regiões Norte, Centro e Sul.
No entanto, os dados obtidos diferem relativamente ao período de análise da recolha de dados, bem como na nomenclatura (Classificação Internacional de Doenças para Oncologia – CID-O) adoptada por cada Centro de Registo Oncológico Regional (Norte, Centro e Sul). Acresce ainda que, não obstante o alargamento da idade pediátrica até aos 18 anos desde 2010, alguns dos dados disponibilizados apenas contemplam as faixas etárias até aos 14 anos.
Atendendo a estas especificidades – à consequente impossibilidade de estabelecer uma comparação fidedigna entre as três realidades regionais para inferir uma realidade nacional – optámos por não trabalhar sobre estes dados, ilustrando apenas as diferentes realidades existentes através de gráficos, retratando assim o actual panorama da oncologia pediátrica em Portugal.
A Assembleia da República, através da Lei n.º 53/2017, publicada em Diário da República, a 14 de julho de 2017, decretou a criação e regulação do Registo Oncológico Nacional (RON), onde as necessidades e especificidades do Registo Oncológico Pediátrico também foram tidas em conta. Este decreto entrou em vigor a 1 de janeiro de 2018 mas para a realidade portuguesa continuamos sem dados oficiais mais recentes dos que apresentamos referentes a 2005.
Desta forma, e porque em 13 anos muito evolui, recomendamos também a consulta dos dados disponibilizados pela Organização Children With Cancer UK, que incide sobre a realidade inglesa dos 0 aos 14 anos e onde encontram estatísticas bastante esclarecedoras:
https://www.childrenwithcancer.org.uk/childhood-cancer-info/childhood-cancer-facts-figures/