Taxas de sobrevivência não diferem consoante zona de residência

Nos Estados Unidos, as taxas de sobrevivência em pacientes com cancro infantil não variam segundo a zona residência, seja esta rural ou urbana, de acordo com um novo estudo realizado pela Universidade de Washington.

“Acreditamos que ampla disponibilidade dos seguros de saúde pública para crianças e adolescentes e a rede nacional de provedores de cancro pediátrico são as razões para estes dados”, disse Kimberly Johnson, a investigadora principal desta pesquisa.

Publicada na revista Cancer, esta investigação foi a primeira a avaliar a relação entre a residência rural ou urbana e a sobrevivência ao cancro infantil nos Estados Unidos.

As informações foram obtidas através do banco de dados Surveillance, Epidemiology, and End Results 18, que compila informações sobre indivíduos diagnosticados entre 2000 e 2010, desde o nascimento até aos 19 anos de idade.

Crianças e adolescentes diagnosticados em zonas metropolitanas tiveram taxas de sobrevivência similares aos seus pares diagnosticados em zonas rurais.

“As nossas descobertas são contrárias às disparidades encontradas nas taxas de sobrevivência de adultos com cancro, que são muito maiores nas zonas urbanas do que nas zonas rurais dos Estados Unidos”, disseram os investigadores, que alertaram que essas disparidades nas taxas também são encontradas em crianças de outros países.

Segundo a investigadora, a extensa rede de especialistas em cancro pediátrico que existe nos Estados Unidos, graças ao Children’s Oncology Group, um programa do Instituto Nacional do Cancro, pode contribuir para a sobrevivência semelhante entre pacientes de cancro infantil que residem em áreas rurais e urbanas.

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