A aplicação foi desenvolvida na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e pretende promover a atividade física em crianças com cancro. Para além disso, o HOPE também dá ensinamentos sobre o cancro através de ferramentas normalmente associadas ao entretenimento.
Segundo Hernâni Zao Oliveira, o HOPE “pretende responder de forma eficaz a dois problemas existentes em crianças internadas com uma doença oncológica: a ansiedade e o elevado sedentarismo associados à hospitalização”. O investigador acrescenta que “toda a narrativa e o design deste jogo foram pensados para cruzar a perspetiva realista da doença oncológica, com base em fotorreportagens dos espaços hospitalares, com o mundo fantástico, onde os principais medos da criança se transformam em superpoderes da sua personagem”.
O videojogo foi distinguido, de entre 160 projetos de 21 países, no Astellas Oncology C3 Prize, um concurso internacional promovido pela multinacional Astellas Pharma, em parceria com o investidor Robert Herjavec; este prémio foi considerado um “importante reconhecimento” pelo investigador.
O projeto português, que já tinha sido dado a conhecer pela FROC, nasceu de uma parceria entre a Universidade do Porto (UP), o Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil do Porto, e a 'startup' de comunicação em saúde Bright, e deu origem ao desenvolvimento do primeiro laboratório português focado na Literacia em Saúde, o LACLIS – Laboratório de Criação em Saúde.
O investigador principal acredita que a aplicação estará disponível no último semestre de 2018.
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