Os utentes do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil de Lisboa (IPO de Lisboa) mostram-se satisfeitos com o atendimento, cuidados e equipas daquela unidade, segundo um inquérito realizado nos serviços de internamento e ambulatório, entre novembro e dezembro de 2015.
Para perceber qual o grau de satisfação dos seus utentes, as suas necessidades e expetativas, o IPO de Lisboa distribuiu dois inquéritos, um para os doentes em ambulatório, outro para os internados.
O resultado final, que faz um balanço sobre o atendimento do secretariado, das equipas médicas e de enfermagem, assistentes operacionais, técnicos de saúde e outros serviços e instalações, deu nota positiva à unidade.
Os dados apontam para um elevado grau de satisfação dos utentes assistidos no IPO de Lisboa: no global, dos 2 297 doentes de ambulatório e dos 175 do internamento que responderam ao inquérito, 96% mostraram-se satisfeitos com os cuidados prestados.
O IPO revela que, por áreas, 66% dos doentes dizem-se “muito satisfeitos” com o atendimento do secretariado; 63% declararam-se “muito satisfeitos” com a assistência das equipas médicas e 57% dos utentes consideram-se “muito satisfeitos” quanto à assistência pela enfermagem.
Também as instalações do IPO de Lisboa mereceram nota positiva: 39% dos utentes ficaram “muito satisfeitos”, 55% disseram-se “satisfeitos”, 4% ficaram “insatisfeitos”, 1% manifestou-se “muito insatisfeito” e 1% não emitiu qualquer opinião.
Entre as sugestões para uma melhoria dos serviços, os doentes consideram que é importante “melhorar os gabinetes médicos; instalar um sistema de música ambiente nos serviços clínicos; melhorar o som do sistema de chamada dos doentes e as condições das salas de espera; melhorar o sistema de marcação de consultas, os tempos de espera para atendimento e avisar quando há atrasos significativos; melhorar a circulação do processo clínico em papel; melhoria do diálogo médico/doente (muitas vezes difícil de contactar para dar informações aos familiares); ter um médico de referência; melhorar o atendimento não programado; melhorar a limpeza das instalações sanitárias; confecionar refeições com mais legumes”, entre outras.
A qualidade da informação prestada, a simpatia, o relacionamento humano, o conforto, a limpeza e a qualidade dos atos prestados, foram ainda alvo de muitos elogios, refere a unidade.
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