Universidade do Utah cria Clínica de Efeitos Tardios em Oncologia Pediátrica

Para ajudar os adultos sobreviventes de cancro infantil a gerirem as consequências a longo prazo do tratamento a que foram sujeitos na infância, o Instituto do Cancro Huntsman (HCI) na Universidade do Utah, nos Estados Unidos, criou uma Clínica de Efeitos Tardios em Oncologia Pediátrica.
Embora o cancro em crianças seja menos frequente, todos os anos são diagnosticadas mais de 10 mil crianças nos Estados Unidos com algum tipo de tumor. Entre as crianças que sobrevivem, mais de dois terços podem vir a sofrer de um efeito tardio do tratamento, que pode incluir um outro tipo de cancro na idade adulta, problemas de fertilidade ou cardiovasculares, uma função do membro limitada e perda auditiva.
Jennifer Wright, especialista em oncologia pediátrica e medicina interna do adulto, explica que, até aqui, o acompanhamento das crianças que sobreviviam ao cancro era feito por um ano ou dois e se os exames mostrassem bons resultados, os médicos anunciavam que a mesma estaria curada.
No entanto, estudos recentes têm demonstrado evidências de que estas crianças sofrem cada vez mais efeitos secundários tardios, no sentido em que “existem complicações a longo prazo após o tratamento”, que podem afectá-los como adultos. 
Wright explica que quando os pacientes chegam à clínica é feito um levantamento do tipo de tratamento que receberam na infância, o que permite uma abordagem precisa dos factores de risco tardios. 
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