A Universidade de Coimbra (UC) vai renovar o seu equipamento científico e tecnológico recorrendo a um investimento de cerca de dez milhões de euros, montante que será cedido, maioritariamente, por fundos europeus, através do Programa Mais Centro, no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
A reestruturação anunciada visa, sobretudo, maximizar as oportunidades para os investigadores e instituições da região, além de “potenciar sinergias entre cientistas e racionalizar a utilização e manutenção do equipamento”, sublinha a UC.
O primeiro equipamento é inaugurado esta quarta-feira, 15 de janeiro, e trata-se de uma plataforma de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), que servirá para garantir a caracterização estrutural e dinâmica de moléculas e assume um papel central no desenvolvimento científico e tecnológico de diversas áreas, nomeadamente a área do cancro.
Rui de Brito, coordenador do equipamento, acredita que a reestruturação tecnológica em marcha na UC possibilitará o desenvolvimento de novas moléculas “com potencial terapêutico, compostos bioativos novos baseados no conhecimento de produtos naturais, novas ferramentas de diagnóstico para imagem médica, novos biossensores, novos polímeros e nanomateriais para distribuição de fármacos, recolha e armazenamento de energia, ou comunicação eletrónica”.
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