A Universidade da Beira Interior (UBI) vai implementar um biobanco que visa “criar um repositório de amostras humanas e de ambiente” e que estará ao dispor de todo o país, anunciou a instituição num comunicado.
“Com esta valência, é dado um contributo para melhorar os meios à disposição da investigação na área da saúde, não só dentro da UBI, mas também ao nível regional e nacional”, refere a instituição de ensino superior sediada na Covilhã, distrito de Castelo Branco.
A nova valência ficará na Faculdade de Ciências da Saúde e a inauguração está marcada para 24 de janeiro.
A estrutura “está apta a receber materiais de todo o país para serem utilizados, mediante as regras internacionais de gestão de biobancos, em futuros projetos de investigação no campo da saúde, como, por exemplo, em áreas ligadas à caracterização genética de patologias, novos métodos de diagnóstico ou novas terapêuticas”.
“As coleções que vão estar reunidas podem incluir tecidos, amostras de sangue ou de ambiente, entre outras”, acrescenta a nota. A “inclusão de coleções ambientais justifica-se com a importância que o ambiente tem na saúde humana”.
A UBI pretende assim desenvolver um espaço onde será feito “um trabalho sistematizado de catalogação”, composto por equipamentos de alta tecnologia, que, entre outras opções, podem armazenar os materiais a baixas temperaturas – até -180ºC (criopreservação) – e gerir o armazenamento de amostras, permitindo a organização sistemática e controlada da sua localização.
“Desta forma, a estrutura assegura o cumprimento de boas práticas, garantindo qualidade e segurança”, salienta a UBI.
A equipa do biobanco é composta pelos docentes e investigadores Ignacio Verde, Lurdes Monteiro, Adriana Santos e Maria João Lima.
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