O recurso a unidades de processamento gráfico – também designadas por GPU, utilizadas para criar jogos de computador, pode vir a revolucionar o estudo dos processos biomoleculares nas células, assumindo novos desafios, por exemplo, no combate ao cancro.
Cientistas da Universidade de Wake Forest, nos Estados Unidos, estão a utilizar as GPU, ou placas gráficas, para testar e avaliar processos e simulações dinâmicas ao nível das células, segundo indica um artigo publicado no Journal of the American Chemical Society.
Numa pesquisa específica, os investigadores testaram as unidades computacionais para simular o desdobramento de uma molécula de RNA humano, que permite avaliar o processo de produção da enzima telomerase, a qual é responsável pelo crescimento e desenvolvimento de tumores.
Recorrendo às GPU-otimizadas, que economizam em larga escala o tempo de execução de qualquer ação, os autores do estudo acreditam que as simulações dos processos que envolvem a telomerase podem gerar conhecimento suficiente que permita criar novas terapias contra o cancro, que se baseiem, por exemplo, na supressão de tumores.
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