Eugénia Nogueira, investigadora da Universidade do Minho (UMinho), está a aperfeiçoar uma nanopartícula capaz de controlar a libertação de fármacos para o tratamento de algumas doenças, como o cancro e patologias inflamatórias crónicas, como a artrite reumatoide.
“A libertação direcionada e seletiva de substâncias terapêuticas para combater determinadas células é muito vantajosa, uma vez que exige menor dosagem do fármaco, não prejudica as células saudáveis e reduz os efeitos secundários”, explica Eugénia Nogueira.
O trabalho, desenvolvido por esta doutoranda em Biologia Molecular e Ambiental, assenta na caracterização de um método inovador que permite colocar ácido fólico à superfície de lipossomas – nanopartículas em estudo.
O estudo demonstrou que o ácido fólico é reconhecido pelo seu recetor existente apenas à superfície de células de cancro e macrófagos ativados.
O trabalho insere-se no projeto europeu Nanofol, que visa o desenvolvimento de métodos de diagnóstico/terapêutica com capacidade para proporcionar tratamentos mais eficazes do que os atualmente disponíveis.
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