Um corte de cabelo em prol de crianças com cancro: “não quero que elas se sintam diferentes”

Um jovem rapaz natural de Essex, no Reino Unido, cortou os seus longos cabelos para poder ajudar crianças que ficaram carecas devido aos tratamentos oncológicos.

Desde que nasceu, há 9 anos, que Reilly Stancombe nunca tinha cortado o seu cabelo.

“Queria que ele tivesse mais de meio metro”, explica o rapaz, cuja grande inspiração foi o jogador de futebol Gareth Bale.

Contudo, após ter visto imagens de crianças com cancro que tinham ficado carecas, Reily decidiu que estava na altura de cortar o seu cabelo e de o doar à Little Princess Trust, de forma a poder contribuir para o fabrico de perucas destinadas a ajudar crianças com cancro.

“Eu sempre quis doar o meu cabelo a pessoas com cancro, mas não sabia que o cancro também podia aparecer em crianças. Quando soube, percebi logo que as queria ajudar”, conta.

Aos 9 anos, Riley nunca tinha cortado o cabelo. – Fonte: DR

O cabelo de Reily, que “já estava muito comprido”, foi cortado na passada terça-feira, dia 18 de agosto.

Antes de se sentar na cadeira do barbeiro, o jovem confessou estar a sentir-se “com algum receio”.

Como num se tinha visto de cabelo curto, Reily estava muito ansioso por ver o resultado final. E não ficou nada dececionado.

“Adoro o meu novo penteado”, exclamou, quando se viu ao espelho.

O espanto foi igual quando Reily pôde, finalmente, agarrar o seu rabo de cavalo na mão.

“Nunca pensei que o meu cabelo fosse tão comprido. Era mesmo grande”, ri-se, acrescentando que “é estranho ver este cabelo todo na minha mão e não na minha cabeça”.

Há já algum tempo que a mãe de Reily, Daisy, se questionava sobre o seu filho devia cortar o cabelo.

“É muito engraçado porque ele tinha o cabelo maior que o meu. Mas a decisão foi totalmente dele, não interferi em nada. Nunca lhe pedi para ele cortar o cabelo”, conta.

O antes e depois do pequeno Riley. – Fonte: DR

Para além de doar o seu cabelo, Reilly também conseguiu angariar mais de 3 600 euros, que serão doados de forma a ajudarem em pesquisas para tratamentos menos tóxicos para cancros pediátricos.

“Eu não quero que as crianças com cancro se sintam diferentes. Quero que se sintam iguais a todas as crianças. Espero estar a ajudá-las com a minha ação. A única coisa que quero é que estas crianças sejam felizes”.

Fonte: UNILAB

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