A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) rejeitou por completo as conclusões de um estudo francês apresentado em setembro, que associava o consumo de milho transgénico ao maior risco de desenvolvimento de tumores cancerígenos.
Falhas graves na metodologia e no projeto publicado na revista Food and Chemical Toxicology, a 19 de setembro de 2012, estiveram na origem da decisão agora anunciada pela EFSA, que sublinha que o trabalho não foi feito com base em dados concretos, pelo que não é possível tirar conclusões válidas sobre a ocorrência de tumores nos ratos testados.
A entidade europeia considera, por esse motivo, que não há necessidade de re-examinar as avaliações prévias de segurança relativamente ao milho geneticamente modificado NK603.
A decisão final da EFSA foi baseada ainda nas avaliações independentes de organizações de seis países da União Europeia, entre Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália e Holanda.
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