Alba nasceu saudável em 2007 e foi diagnosticada aos dois anos com um meduloblastoma, um tipo de cancro cerebral raro. O transplante de células estaminais do sangue do seu cordão umbilical foi realizado em 2009 depois de ter sido removida grande parte do tumor e a criança ter sido sujeita a vários ciclos de quimioterapia.
A quimioterapia a que foi sujeita não destruiu apenas o tumor, mas também o seu sistema sanguíneo, o que levou os médicos a equacionarem a possibilidade de reconstruir o sistema de células estaminais, recorrendo às células-tronco do córdão umbilical de Alba, que tinham sido recolhidas à nascença.
Catorze meses após o transplante, os médicos do serviço de OncoHematologia do Hospital Menino Jesus, em Madrid, garantem que o seu sistema sanguíneo foi totalmente restabelecido e a criança desfruta agora de uma vida normal, com o devido acompanhamento clínico.
Luis Madero, responsável pela equipa que realizou o transplante, esclarece que ”o que torna o caso de Alba original” é o facto de este ter sido o primeiro transplante em Espanha que recorreu às células-tronco do próprio cordão umbilical da doente.
“Nos últimos anos, o transplante de células estaminais do sangue do cordão umbilical tem sofrido um crescimento substancial. Especificamente para o caso de irmãos, as células-tronco são actualmente a melhor opção de tratamento existente”, acrescentou o especialista.
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