Tomografia pode ser usada para melhorar tratamento de doentes com linfoma de Hodgkin

Cientistas da Universidade de Colorado, nos Estados Unidos, analisaram se os exames de tomografia por emissão de positrões (PET, na sigla em inglês) poderiam ajudar a prever a recorrência do linfoma de Hodgkin. O estudo foi publicado na revista Pediatric Blood & Cancer.

Durante o estudo, foram analisados doentes com linfoma de Hodgkin de risco intermédio, sendo apenas incluídos doentes que receberam o mesmo regime de quimioterapia e tratamento por radiação.

Os cientistas recorreram a imagens obtidas de PET para medir o volume do linfoma para cada doente no momento do diagnóstico. Os pacientes foram seguidos ao longo do tempo para descobrir se o volume metabólico inicial do tumor estava associado ao risco de recorrência do cancro.

Os resultados mostraram que um maior volume de linfoma no momento do diagnóstico estava associado a um maior risco de recorrência após o tratamento. O volume metabólico do tumor estava associado ao risco de recorrência, mesmo quando foram controladas outras variáveis importantes como a fase, volume, e a resposta do tumor à quimioterapia.

Verificou-se ainda que a glicólise da lesão total, uma medida que considera o volume corporal total da doença bem como a sua atividade metabólica, estava significativamente associada ao risco de recorrência.

Estas descobertas podem ajudar os médicos a prever com maior precisão o risco de recorrência dos doentes, o que, por sua vez, pode ajudá-los a escolher os tratamentos mais eficazes, disseram os autores do estudo.

Fonte: Universidade do Colorado

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