A formação e desenvolvimento de determinados tipos de cancro é semelhante entre os seres humanos e os cães, motivo pelo qual a cientista Cheryl Londres entende que esforços conjuntos entre a medicina veterinária e humana, perante os resultados obtidos sobre o processo de formação do cancro e a resposta à terapia nos tratamentos veterinários contra o cancro, podem contribuir, em larga escala, para melhorar os resultados na área oncológica.
A especialista recorda que um ensaio clínico em cães com cancro ósseo pode durar um ano e gerar resultados dois ou três anos depois, período que se torna significativamente promissor em comparação com os resultados obtidos, por exemplo, num ensaio clínico em crianças com o mesmo tipo de tumor que, segundo a mesma, “pode levar cinco anos para reunir um número de doentes suficiente” e outros cinco anos para gerar resultados.
A rapidez com que são obtidos os resultados de ensaios clínicos nos cães, com períodos de tempo muito mais reduzidos, podem dotar os médicos de conhecimentos mais aprofundados que os ajudem a definir estratégias de tratamento para avançar em estudos clínicos em humanos.
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