Terapia de feixe de protões menos tóxica no tratamento do cancro pediátrico

Uma nova pesquisa norte-americana conclui que a terapia de feixe de protões para tratar o cancro em crianças provoca um menor número de efeitos secundários em comparação com a radioterapia convencional.
As conclusões surgem de um estudo realizado no Hospital Geral de Massachusetts que acompanhou, ao longo de seis anos, 59 crianças e jovens com idades entre os 3 e os 21 anos diagnosticadas com um meduloblastoma, o tipo mais comum de tumor cerebral maligno na infância.
O estudo sugere que a terapia de feixe de protões é tão eficaz como outros tratamentos a combater o cancro e o uso de partículas para administrar os protões de elevada energia permite tratar o tumor localmente sem afetar os tecidos saudáveis à volta. 
Num artigo publicado na revista The Lancet Oncology, Torunn Yock, líder da investigação, reforça ainda que esta terapêutica permite reduzir a dose administrada nos tecidos circundantes e órgãos saudáveis.
No final do estudo, a equipa observou que a taxa de sobrevivência a 5 anos foi semelhante à dos doentes tratados com a radioterapia convencional, mas foi relatado um menor número de efeitos secundários em órgãos como o coração e os pulmões.
Torunn Yock explica que “a principal conclusão é de que a terapia de protões é tão eficaz quanto a radioterapia convencional na cura destes pacientes e que também mantém elevadas taxas de cura, mas com menos toxicidade, o que garante uma significativa melhoria da qualidade de vida”.
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