Cientistas norte-americanos preparam-se para testar em breve uma classe de inibidores que, ao contrário do que se previa inicialmente, pode ajudar muitos pacientes com linfomas – tipo de cancro que se desenvolve nas células do sistema linfático.
Os investigadores descobriram que a proteína EZH2 é um fator preponderante no desenvolvimento de cancro nas células B, podendo dar origem a linfomas de células B difusas.
Num artigo publicado na revista Cancer Cell, a equipa do Colégio de Medicina Weill Cornell, liderada por Ari Melnick, acredita que o recurso a uma terapia combinada entre um agente inibidor da proteína EZH2 e uma outra terapia-alvo pode oferecer um tratamento mais eficaz para o linfoma folicular.
Os cientistas admitem ainda que uma terapia com estas características representa uma alternativa não tóxica à quimioterapia, podendo beneficiar cerca de 30% dos pacientes que sofrem com linfomas de células B difusas.
As descobertas, embora estejam apenas a dar os primeiros passos, surgem como um novo ânimo entre a comunidade científica, pois podem representar um novo ciclo de terapias direcionadas para doentes que padecem atualmente de linfomas incuráveis.
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