Uma nova pesquisa liderada por cientistas da Universidade de S. Francisco, nos Estados Unidos, revela que duas variantes genéticas comuns que originam telómeros mais longos podem aumentar significativamente o risco de desenvolver um tipo de tumor cerebral agressivo conhecido como glioma.
As variantes genéticas em dois genes que estão associados aos telómeros, conhecidos como TERT e TERC, são identificadas em 51% e 72% da população em geral, respetivamente.
A pesquisa, publicada na revista Nature Genetics, explica que, embora estas variantes estejam presentes em grande parte da população, a robustez geral proporcionada pelos telómeros mais longos supera o aumento do risco de gliomas de alto grau, que são invariavelmente fatais, mas relativamente raros.
“Há claramente elevadas barreiras ao desenvolvimento dos gliomas, talvez porque o cérebro assume uma espécie de proteção especial”, disse Margaret Wrensch, autora sénior do estudo.
As conclusões resultam de uma pesquisa que avaliou dados do genoma de 1 644 pacientes com glioma e de 7 736 indivíduos saudáveis.
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