Telemedicina facilita acompanhamento de crianças com cancro

Um novo sistema de telemedicina acaba de ser adotado pelo Instituto de Tratamento do Cancro Infantil (ITACI), associado ao Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de S. Paulo, no Brasil.
A unidade decidiu implementar o sistema de telemedicina, que funciona através de telefone, fax ou Internet, a fim de encurtar a distância entre os seus pacientes que necessitam de tratamentos prolongados e que vivem em regiões distantes de S. Paulo ou mesmo noutros Estados.
O instituto sublinha a necessidade de adotar o sistema lembrando que 30% dos seus doentes são oriundos de regiões longe de S. Paulo, de outros Estados, ou até mesmo de outros países, e não têm condições para permanecer na cidade até ao final do tratamento.
Vicente Odone, diretor-clínico do Instituto, explica que, depois de uma primeira abordagem no hospital, a telemedicina evita que a família tenha que se deslocar ao hospital e permite aos médicos acompanhar a evolução dos tratamentos e monitorizar o paciente diariamente, à distância.
A telemedicina permite assim às famílias das crianças deslocarem-se a São Paulo apenas para “a realização de um exame ou procedimento específico que não esteja disponível na sua cidade, como, por exemplo, um transplante de medula”, explica o responsável.
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