O aparelho foi utilizado para tratamento de doentes com cancro durante um ensaio clínico de dois anos financiado por um Programa da NASA, para melhoria dos efeitos secundários de quimioterapia e radioterapia em doentes submetidos a transplantes de medula óssea ou de células-tronco. O estudo incluiu crianças com cancro do Hospital Pediátrico de Wisconsin, da Universidade e Hospital da Criança, de Alabama, ambos em Birmingham.
O dispositivo utiliza 670 nanómetros de luz e mostrou-se eficaz e efectivo a tratar a mucosite oral – um efeito colateral comum e doloroso que surge após tratamentos de quimioterapia e radioterapia – que dificulta a ingestão de alimentos, devido ao aparecimento de feridas na boa e garganta. O aparelho potenciou o crescimento de células e melhorou a capacidade de cicatrização dos doentes.
Melhor nutrição, necessidade de recorrer a menos fármacos para tratar as feridas na boca e dor de garganta, e um aumento na motivação do paciente – que pode contribuir para menor permanência hospitalar e menor risco de infecção – foram alguns dos benefícios apresentados pelos doentes tratados com o WARP 75. A melhoria foi significativa em 96% dos casos, segundo relatos que dão conta de um alívio da dor.
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