Técnica experimental que combina imunoterapia e quimioterapia promissora no combate ao neuroblastoma pediátrico

Uma abordagem combinada de imunoterapia e quimioterapia testada nos Estados Unidos está a dar passos promissores no tratamento do neuroblastoma pediátrico, um tipo de cancro que ocorre em determinados locais do sistema nervoso simpático.
Especialistas do Hospital Pediátrico da Universidade do Michigan dizem ter obtido resultados surpreendentes num ensaio de fase II que envolveu 35 crianças com um tipo de neuroblastoma agressivo, com uma nova terapêutica experimental que tem vindo a ser testada ao longo do último ano. 
No total de crianças tratadas, nove em cada 17 tiveram uma remissão completa ou parcial do tumor em 53%, valor que supera em muito a taxa de resposta típica da quimioterapia que se situa entre os 10 e os 12%.
“Descobrimos que mais de metade dos pacientes que receberam esta nova terapia de combinação viram o tumor diminuir ou desaparecer completamente, o que consideramos um sucesso extraordinário”, explica Rajen Mody, oncologista pediátrico que liderou a pesquisa.
Os resultados foram de tal forma positivos que os cientistas pretendem agora alargar o estudo a um maior número de crianças, a fim de “estudar a base biológica desta combinação de imunoterapia e quimioterapia”.
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