As taxas moderadoras nos hospitais portugueses deverão aumentar 2,6% a partir do início do próximo ano, uma subida que preocupa os médicos, que receiam o afastamento dos doentes dos cuidados de saúde por falta de condições económicas.
De acordo com Rui Nogueira, da Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral, este agravamento das taxas moderadoras é “muito difícil de compreender e de aceitar”.
O médico revela que é cada vez mais frequente os pacientes questionarem o preço dos exames e dos medicamentos prescritos e que alguns chegam mesmo a adiar as consultas.
Segundo Carlos Braga, do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos, há “milhares de cidadãos” que evitam ir aos hospitais e centros de saúde por dificuldades em pagar as taxas moderadoras, o que leva a que os problemas de saúde sejam diagnosticados mais tarde.
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