A pesquisa analisou 50 crianças com diagnóstico de cancro. Todos os doentes tinham sido sujeitos a toracotomias e toracoscopias, entre 1998 e 2007, para retirada de nódulos pulmonares previamente identificados por tomografia computadorizada, durante exames de rotina.
Depois de avaliado o tamanho dos nódulos retirados por ressecção pulmonar, os cientistas confirmaram o maior risco de malignidade dos nódulos, sobretudo nas lesões que tinham entre 5 e 10 mm de tamanho e estavam localizadas em zonas periféricas dos pulmões em doentes que sofriam de osteossarcomas, sarcoma de Ewing, ou carcinoma hepatocelular.
As conclusões mostram que é possível, no futuro, que os médicos possam antever com alguma precisão o diagnóstico de malignidade num nódulo do pulmão detectado em crianças com cancro, através de estimativas que lhes possibilitem orientar o tratamento mais adequado.
Os cientistas recordam ainda que o método permitirá identificar quais os doentes pediátricos que devem ser submetidos a ressecção cirúrgica de nódulos pulmonares e quais os que podem ser seguidos apenas através de exames radiológicos de rotina e prevenção.
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