Aos 13 anos de idade, Dwight Tosh deu entrada no St. Jude Children’s Research Hospital, nos Estados Unidos, com um linfoma de Hodgkin, tornando-se o 17º paciente daquela instituição.
Esta semana, este homem foi homenageado por ser o primeiro paciente daquele hospital a sobreviver mais de 60 anos após o fim do tratamento.
“Na luta contra o cancro infantil e outras doenças mortais, honramos cada avanço contra as doenças que ceifam vidas jovens”, disse James R. Downing, presidente e CEO do St. Jude Children’s Research Hospital.
“Seja uma descoberta em laboratório ou um paciente que alcançou a remissão, cada vitória aproxima-nos mais do dia em que nenhuma criança morrerá vítima de cancro. O marco alcançado pelo Dwight, mais de 60 anos livre de cancro, é especialmente gratificante.”
Há 60 anos atrás um diagnóstico de linfoma de Hodgkin infantil era considerado fatal – hoje em dia, e muito graças ao trabalho desenvolvido pelo St. Jude Children’s Research Hospital, a taxa de cura para esta doença varia entre os 90% e os 95%.
“A jornada do Dwight, desde o seu diagnóstico em 1962 até hoje, é altamente inspiradora para todos aqueles que trabalham neste hospital”, referiu James R. Downing.
“Sou muito grato por todas as oportunidades que tive”, disse Dwight.
“Nunca esquecerei aquilo que tive de ultrapassar, mas são também essas memórias que me fazem querer continuar a ajudar a causa da oncologia pediátrica”.
Já em 2007, Dwight tornou-se no primeiro paciente a inscrever-se no St. Jude LIFE, um esforço de investigação sem precedentes que estuda a saúde de mais de 5 mil sobreviventes do St. Jude de forma a ajudar os médicos a entender os efeitos tardios do cancro e dos seus tratamentos.
Fonte: St. Jude Children’s Research Hospital