Sociedade de Oncologia defende diálogo e consenso sobre fármacos inovadores

A presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, Gabriela Sousa, apela a um diálogo entre todos os decisores para que seja possível encontrar uma solução para o equilíbrio de preços que permita o acesso dos doentes oncológicos a todos os medicamentos inovadores. 
Em declarações à Antena 1, a especialista sublinha que é imperativo criar um “modelo de financiamento partilhado com a indústria e partilhado face ao tempo de tratamento que o doente vai beneficiar, porque muitas vezes o preço é ajustado à duração do tratamento” e, frequentemente, “o doente real acaba por fazer mais tempo o tratamento em causa”. 
A especialista defende que há novos medicamentos para o cancro que ainda não estão acessíveis aos doentes, porque mantêm-se em avaliação e aguardam por um consenso e negociação de preços com a indústria farmacêutica.
O apelo e alerta lançado pela Sociedade Portuguesa de Oncologia surge depois de o presidente da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) ter defendido a concretização prática do novo sistema nacional de avaliação de tecnologias de saúde, já aprovado pelo Governo, mas que ainda não entrou em vigor.
A problemática foi tema central da conferência anual do Infarmed, que decorreu na passada semana em Lisboa.
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