Numa visita ao Hospital Estadual Infantil de Vitória, no Brasil, a presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica criticou severamente a situação atual desta unidade de saúde, adjetivando-a como uma “calamidade” que não está adequada “aos critérios mínimos”.
Segundo os pais de muitas das crianças internadas, o hospital não tem vagas na ala da enfermaria oncológica, sendo que os pacientes estão a ser recolocados noutras áreas do hospital, como a sala de isolamento, perto de contentores do lixo.
Outro dos problemas para os pais das crianças está relacionado com o facto de, para chegarem à unidade, terem de passar pela zona da funerária.
A direção do hospital afirmou que as transferências para a área de oncologia estão a ser efetuadas, mas, quer pais, quer associações, consideram que esta situação já deveria ter sido resolvida, até porque o hospital tem parcerias com muitas entidades que poderiam ajudar a melhorar os serviços.
Já a Secretaria de Estado da Saúde Brasileira (Sesa) afirmou que a direção do hospital reconhece a necessidade de otimizar o serviço, mas a demanda tem vindo a crescer devido à excelência dos serviços prestados.
Assim, segundo esta entidade, alguns pacientes serão transferidos para outra localidade, numa outra unidade que estará a ser reformulada e ampliada.
O Hospital Estadual Infantil de Vitória é a única unidade no Estado que oferece este tipo de serviços.
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