Com apenas 6 anos, Jack Marcelain foi diagnosticado com um tipo de cancro cerebral denominado astrocitoma pilocítico.
“Era o seu último mês no jardim de infância”, relembra a sua mãe, Tammy.
O jovem foi submetido a uma cirurgia no Children’s Medical Center Dallas, nos Estados Unidos, onde os médicos conseguiram remover cerca de 96% do tumor; no entanto, os 4% que restaram, “agiam como o motor do tumor”.
Tammy lembra-se bem do estado do filho após a cirurgia. Jack, nem por isso.
“Eu era muito jovem. Sabia o que era o cancro, sabia que tinha cancro, mas nunca tive a verdadeira noção da gravidade de toda a situação”.
Durante 4 semanas, Jack foi incapaz de usar os olhos. O menino não conseguia falar nem andar, pelo que os seus pais o internaram na Our Children’s House, uma instituição que tratou de toda a recuperação da criança após a cirurgia.
Quando tinha 9 anos, já recuperado, Jack passou por um tratamento de radioterapia que tinha como objetivo de abordar o que restava do tumor no seu tronco cerebral. Isso resultou em duas coisas: se, por um lado, o tumor foi erradicado, por outro, Jack ficou com o lado direito do rosto paralisado.
Graças a esse tratamento, o crescimento do tumor foi interrompido, e Jack ficou livre do cancro que o atormentava.
“A partir desse momento, o meu filho passou a progredir como uma criança ‘normal’”.
Jack é hoje um estudante universitário, que está a tirar o curso de Serviço Social.
No futuro, o jovem espera que a sua experiência o ajude a ajudar famílias que estejam na mesma situação em que a sua já esteve.
“Nunca pensei em ser assistente social, apenas sabia que queria ajudar pessoas. Esse sempre foi, e será, o meu foco”.
Fonte: Reporter News