SNS investiu quase 90 milhões de euros em fármacos para doenças raras

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) investiu quase 90 milhões de euros em medicamentos para tratar doenças raras em 2017, revelou a Autoridade Nacional do Medicamento – Infarmed num comunicado, no âmbito do Dia Mundial das Doenças Raras, 28 de fevereiro.
O Infarmed indica também que aprovou, em 2017, o financiamento de sete medicamentos para tratar doenças raras (medicamentos órfãos) e que, no total, estão disponíveis e a ser utilizados 62 fármacos do género, mais do dobro do que há dez anos.
“O número de moléculas destinadas ao tratamento de doenças raras tem vindo a crescer a nível europeu, em resposta às necessidades de doentes que têm habitualmente menos alternativas terapêuticas”, indica o Infarmed.
“Nem todos os medicamentos aprovados na União Europeia foram utilizados em Portugal, por não terem sido ainda prescritos ou por não existirem casos diagnosticados das doenças a que se destinam”, recorda.
O Infarmed refere que, entre janeiro e novembro de 2017, os medicamentos órfãos representaram um investimento de 89,2 milhões de euros para o SNS, mais 3,3 milhões de euros do que no período homólogo.
“O peso no total da despesa com medicamentos nos hospitais tem-se mantido estável, representando oito por cento do total”, acrescenta ainda o organismo.
“O acesso ao tratamento tem sido garantido nos hospitais portugueses, seja através do financiamento ou de acesso a autorizações de utilização excecional (AUE), sempre que estes medicamentos ainda estejam em avaliação”, destaca ainda o Infarmed, recordando que, no ano passado, foram tratados 398 doentes através de AUE.
A oncologia destaca-se como a área terapêutica com mais peso, com 60 por cento do total, seguida das doenças respiratórias (15 por cento) e da infeciologia (quatro por cento), mostram os dados do Infarmed.
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