Em 2010, segundo a Administração daquela unidade hospitalar, “em termos de recursos humanos e técnicos, o Hospital do Barreiro é o melhor apetrechado na península de Setúbal e um dos melhores na Região de Lisboa e Vale do Tejo, contando com cinco oncologistas, um hernato-oncologista e nove enfermeiros especializados” e tem competências para garantir “o internato da Especialidade de Oncologia Médica, estando, neste momento, cinco internos em formação, e mantém atividade na área da investigação clínica, quer na desenvolvida em Portugal, quer em ensaios internacionais”.
O serviço de oncologia do Hospital do Barreiro conta hoje com 5.000 doentes ativos, tendo realizado, em 2011, 14 mil consultas e 9 500 sessões de hospital de dia. Com a saída anunciada de três médicos, o serviço ficará reduzido a dois clínicos para 5.000 utentes e, por consequência, inviabilizado.
Dado que este serviço é de reconhecida importância e serve só aos utentes na sua área de influência, os “Verdes” questionam o Ministério da Saúde sobre a sua real intenção de encerrar o serviço, sobre quais as diligências promovidas “no sentido de criar as condições para que os médicos se mantivessem no serviço e neste hospital”, e pedem ainda ao Governo esclarecimentos sobre o desbloquear da contratação de médicos “para manter o serviço”.
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