Aos 3 anos de idade, Adalynn Jessen foi diagnosticada com uma forma rara de cancro no cérebro; 6 meses depois, os médicos descobriram a existência de metástases, o que os obrigou a dizer à família desta menina que lhe restavam apenas algumas semanas de vida.
Apesar do diagnóstico, Addie, como é carinhosamente chamada, continua a sorrir e a lutar.
Aos 4 anos de idade, esta menina e os seus pais querem dar o exemplo e fazer com que outras famílias não percam a esperança, mesmo perante o pior dos cenários.
“Foi em julho que tudo começou”, começa por dizer Zach Jessen, o pai de Addie.
Nessa altura, ele e a sua mulher, Kate, repararam que a menina, sem se aperceber, estava sempre com a cabeça inclinada para a direita.
“O Zach achou que a Addie tinha dado um mau jeito ao pescoço, mas eu senti que algo não estava certo… Quando fomos ao médico, eles asseguraram-nos de que não era mais do que uma lesão. Mas o meu intuito não me deixava acreditar no que nos diziam…”
Kate insistiu, e os pais de Addie procuraram uma segunda opinião médica.
Após alguns exames, os médicos confirmaram o pior: Addie tinha uma massa no cérebro que mais tarde, se viria a confirmar ser um glioma pontino intrínseco difuso (DIPG).
“Era inoperável, como acontece com a maioria destes tumores. A localização torna a cirurgia impossível. A única opção era esperar…”
Após o diagnóstico, seguiram-se 6 meses de tratamentos duríssimos. Mesmo assim, os médicos diziam aos pais de Addie para eles se irem preparando, porque a menina não teria mais do que 5 semanas de vida.
“Ela é muito resiliente. Nunca desistiu, mesmo com todas as adversidades que enfrentava. E isso dava-nos força”, afirma Zach.
Mas, de repente, Zach e Kate foram confrontados com outra notícia devastadora: Addie tinha metástases espalhadas por todo o corpo.
“Não era possível. A minha filha tinha aguentado tratamentos duríssimos, nós estávamos confiantes e, do nada, surge a notícia de que ela tinha metástases”.
Chocados, os pais de Addie procuraram por novas opções um pouco por toda a parte. Quando encontraram um especialista que os quis ajudar, mudaram-se de imediato para Cincinnati.
Ali, Addie deu início a uma nova batalha: sete semanas de tratamento, num total de 40 ciclos de radioterapia.
“Foi difícil, muito difícil. Mas agora voltámos para casa. Estamos no nosso lugar feliz, como lhe chamamos. Temos os nossos animais, a nossa paz…Estamos a viver os três numa redoma, mas uma redoma de felicidade, apesar de tudo o que estamos a passar”, conta Zach.
Atualmente, Addie voltou a ser submetida a quimioterapia e toma cerca de 90 comprimidos por semana.
“Há dias em que ela fica muito triste, porque diz que está feia, que quer ir ter com os amigos…mas não pode ser. Ela está muito frágil”.
Zach e Kate também não se cansam de agradecer a todos os amigos que os têm apoiado incondicionalmente, mesmo que ao longe.
“Hoje em dia vivemos apenas para a nossa filha. Sentimos que estamos com o tempo contado, limitado… que a qualquer momento isto pode acabar. E queremos passar todos os momentos com a Addie, ao lado dela”.
Fonte: Wish TV