O líder da equipa explica que o novo dispositivo pretende simular a capacidade da mão humana de tocar em alguma coisa e dizer se é macio ou duro, se está molhada, ou mesmo qual a temperatura, dando aos médicos a capacidade de avaliar as propriedades dos tumores malignos.
O sensor de imagem tátil poderá ajudar os médicos a fazer exames físicos em pacientes, detetando o tamanho e a forma de lesões ou massas tumorais, bem como a sua elasticidade e mobilidade.
Quando o médico sente um nódulo ou tumor, pode usar o dispositivo “para caracterizar as propriedades mecânicas da irregularidade sentida”, diz o responsável do projeto, que salienta que estudos recentes têm mostrado que as lesões cancerígenas e os tumores tendem a ser maiores, mais irregulares ou ter pouca elasticidade em comparação com um nódulo benigno.
Neste sentido, “usando a informação recolhida pelo dispositivo, será possível determinar a probabilidade da lesão ou tumor ser maligno ou benigno.”
O dispositivo utiliza o princípio de reflexão interna total para captar imagens de lesões e tumores através de uma luz refletida, as quais são depois processadas pela aplicação de um novo algoritmo desenvolvido pelo Laboratório CSNAP para calcular as propriedades mecânicas desses tecidos.
Os cientistas explicam que o dispositivo é não-invasivo e pode detetar nódulos ou tumores localizados até 3 centímetros abaixo da pele.
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