O sangue do cordão umbilical é actualmente uma alternativa ao transplante de medula óssea e a sua utilização tem sido demonstrada em doentes, tanto pediátricos como adultos, que apresentam doenças hematológicas (do sangue), problemas imunológicos (das defesas do organismo) e doenças genéticas específicas.
Diversas investigações em curso continuam a avaliar o potencial clínico das células do sangue do cordão umbilical no tratamento de outras doenças que não apenas as doenças do foro hemato-oncológico, incluindo doenças do coração, acidentes vasculares cerebrais ou lesões na espinal-medula e cancro, entre outras.
Actualmente, os pais dispõem de duas opções para o armazenamento do sangue do cordão umbilical: os bancos familiares (também designados de bancos privados) e os bancos públicos. As amostras de sangue guardadas em bancos privados destinam-se a serem usadas quer em transplantes autólogos (para o próprio), quer em transplantes alogénicos relacionados (no seio da família).
A ausência de preocupações éticas relacionadas com a utilização do sangue do cordão umbilical e a variedade de células estaminais encontradas nesta fonte pode explicar o interesse cada vez maior do sangue do cordão umbilical em medicina regenerativa.
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