A farmacêutica Sandoz anunciou a expansão de um projeto piloto com a fundação World Child Cancer, destinado a melhorar o acesso ao tratamento e otimizar os resultados de sobrevivência em crianças com cancro.
Para o diretor-executivo do World Child Cancer, Jon Rosser, é “inaceitável que a possibilidade de sobrevivência de uma criança com cancro esteja dependente da geografia”. Segundo o diretor, nos países desenvolvidos, 80% das crianças sobrevivem, mas nos países em desenvolvimento a taxa é de apenas 10%.
Jon Russer mostrou-se ainda muito entusiasmado com a parceria com a Sandoz, pois esta permitirá evitar que muitas crianças morram sem diagnóstico e sem alívio efetivo da dor.
O acordo baseia-se numa parceria existente com o World Child Cancer nas Filipinas, onde a Sandoz está a financiar a formação de equipas médicas e a ajudar crianças a terem acesso ao diagnóstico e a tratamentos subsequentes. O objetivo é que esta parceria se expanda até ao Gana, México e Myanmar.
Estes projetos em particular foram escolhidos devido à gravidade da situação nas quatro regiões em questão: em todos os quatro, estima-se que 6 000 crianças desenvolvam cancro todos os anos, mas apenas aproximadamente 20% recebem um diagnóstico e menos ainda o tratamento efetivo.
Para Peter Stenico, Chefe de Oncologia da Sandoz, estes projetos “tomarão medidas simples e pragmáticas para atacar o cancro onde este é mais vulnerável: entre crianças que sofrem de formas da doença que são muitas vezes absolutamente tratáveis. Juntamente com o World Child Cancer, acreditamos que podemos fazer uma diferença real, aumentando o padrão de atendimento para crianças nesses países e, em última instância, melhorar as taxas de sobrevivência”.
A parceria expandida destaca o compromisso da Sandoz de trabalhar em conjunto com as principais partes interessadas em todo o mundo para expandir o acesso aos cuidados de saúde.
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