Risco de cancro da mama invasivo diminui para mulheres sobreviventes de cancro infantil

Segundo uma nova investigação publicada na JAMA Oncology, em sobreviventes de cancro infantil as taxas de incidência de cancro da mama invasivo diminuem ao longo dos anos.

Uma equipa de investigadores, liderada por Tara O. Henderson, do Hospital Infantil da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, quantificou a associação entre mudanças temporais no tratamento do cancro ao longo de 3 décadas com o risco subsequente de cancro da mama – a amostra compreendeu sobreviventes que tinham menos de 21 anos aquando do diagnóstico, realizado entre 1970 e 1999.

Foram incluídos dados de 11 550 mulheres sobreviventes, das quais 489 desenvolveram 583 cancro da mama: 427 invasivos e 156 carcinomas ductais in situ.

Os cientistas descobriram que, aos 45 anos, a incidência cumulativa foi de 8,1%.

Um risco aumentado de cancro da mama foi observado para sobreviventes em comparação com a população geral correspondente – as mudanças na terapia incluíram taxas reduzidas de radioterapia torácica e radioterapia pélvica e taxas aumentadas de exposição à antraciclina de quimioterapia.

A taxa de cancro de mama invasivo diminuiu 18% a cada cinco anos a mais após o diagnóstico inicial.

“As descobertas desta investigação demonstram que o risco de cancro da mama invasivo em sobreviventes de cancro infantil diminuiu com o tempo em resposta às abordagens de radioterapia adaptadas, embora essa redução tenha sido atenuada pela modificação simultânea das abordagens de quimioterapia”, disseram os autores.

Fonte: Medical Xpress

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