Um grupo de neurocirurgiões da Universidade da Califórnia, da Escola de Medicina de San Diego e do Centro Oncológico Moores, nos Estados Unidos, está entre os primeiros no mundo a recorrer ao uso da ressonância magnética em tempo real para tratar tumores cerebrais através de terapia genética.
Usando uma tecnologia de navegação de ressonância magnética, os neurocirurgiões podem injetar a Toca 511, uma nova terapia genética experimental, diretamente num tumor maligno no cérebro – o glioblastoma.
A nova abordagem permite injetar no organismo um vírus terapêutico projetado para tornar o tumor suscetível aos tratamentos oncológicos.
Os investigadores explicam as vantagens desta nova abordagem, lembrando que, na quimioterapia, todas as células são expostas aos efeitos secundários do fármaco; no entanto, numa abordagem de injeção direta, “acreditamos que é possível limitar o composto apenas ao tumor”, deixando as restantes células e partes do corpo ilesas”, disse Clark Chen, um dos autores do estudo.
Através da ressonância magnética, os cirurgiões terão capacidade para “ver o tumor em tempo real durante a injeção do composto, enquanto o resto do cérebro não é afetado”, o que reduz significativamente o risco do procedimento.
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