Resíduos provenientes da quimioterapia representam riscos para saúde

As conclusões do projeto Cytothreat, que reuniu químicos e biólogos de sete países, sugerem que os resíduos de fármacos usados em tratamentos oncológicos de quimioterapia podem acarretar riscos para a saúde humana e para o meio ambiente. 
O projeto, que reuniu um grupo de peritos europeus, concluiu que a exposição a estes resíduos pode gerar alterações genéticas em animais e humanos, mesmo em níveis de exposição ambiental considerados atualmente seguros.
Os cientistas referem que os fármacos citostáticos – que inibem o crescimento e a multiplicação celular – são projetados para atacar o ADN das células cancerígenas e podem mesmo tornar-se altamente perigosos quando entram em contacto com o meio aquático.
A análise sobre a matéria, realizada a pedido da União Europeia (UE), defende que a monitorização ambiental deve ser o primeiro passo para reduzir o potencial risco.
Metka Filipi, líder da equipa, defende a implementação de “um programa para monitorizar a ocorrência” destes compostos no ambiente e aponta para a necessidade dos hospitais removerem estes resíduos quimioterápicos das suas águas residuais.
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