Relatório define “Indicadores de Qualidade” em Cuidados Paliativos

O relatório “Indicadores de Qualidade para os Serviços de Cuidados Paliativos” aponta que, em Portugal, é urgente avaliar determinados indicadores de qualidade para que se possam identificar as áreas onde há necessidade de criar estratégias que permitam melhorar os cuidados prestados pelos cuidadores profissionais e as organizações. 
Manuel Luís Capelas, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) e autor do estudo, ressalva que a necessidade de avaliar estes indicadores “surge da inexistência, em Portugal, de indicadores de qualidade para os serviços de Cuidados Paliativos. [Nesta pesquisa], desenvolveu-se um conjunto de 101 indicadores que permitem orientar para a obtenção de resultados ótimos nos cuidados profissionais aos doentes em fim de vida”.
  
Numa altura em que se prepara a criação da Rede Nacional de Cuidados Paliativos, esta pesquisa assume um papel preponderante pois os “Indicadores de Qualidade ajudam inclusivamente a reformular serviços e a alterar políticas de saúde” e contribuem para garantir uma melhor prestação de cuidados focada no doente, sublinha Manuel Luís Capelas.
 
Ao longo da pesquisa foram definidos três grandes grupos de indicadores, entre Indicadores de Estrutura (física, humana, financeira e organizacional), Indicadores de Processo e Indicadores de Resultado, nos quais estão presentes questões relacionadas com a prestação de cuidados e direitos e deveres em termos físicos, psicológicos, sociais, espirituais e ético-legais.
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