A Associação de Enfermagem em Cuidados Continuados e Paliativos (AECCP) alerta para a escassez de equipas domiciliárias na região de Lisboa e Vale do Tejo.
A associação considera que o número é “manifestamente insuficiente” e defende a necessidade de triplicar o número de profissionais que integram estas equipas.
Maria da Purificação Ribeiro Gandra, presidente da AECCP, ressalva que “o nosso drama ultimamente é ver que as pessoas estão a ser colocadas em casa a precisar de cuidados e nós não temos equipas para chegar lá. Há que mudar o paradigma deste tipo de cuidados: as camas de cuidados continuados são precisas, sim, mas essencialmente são precisas equipas domiciliárias”.
O tema esteve em debate durante as primeiras jornadas da especialidade, que se realizaram na passada semana, onde a AECCP lembrou que o aumento significativo da capacidade de internamento hospitalar em cuidados continuados e paliativos não é compensado com a assistência domiciliária.
Deixe um comentário