Cientistas da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Cancro (França), em colaboração com 17 instituições parceiras, descobriram biomarcadores no sangue, no momento do nascimento, que estão ligados ao desenvolvimento posterior da leucemia linfoblástica aguda, o tipo de cancro mais comum em crianças e adolescentes.
Perceberam que estes biomarcadores também estavam presentes nos tecidos cancerígenos de crianças e adolescentes com leucemia, servindo de indicadores de sobrevivência do paciente.
Os cientistas e investigadores usaram uma abordagem inovadora para rastrear as origens moleculares do cancro desde o nascimento, o que lhes permitiu traçar mapas moleculares de pacientes em vários estágios: nascimento, diagnóstico, remissão e na reincidência.
No foco destes mapas está o epigenoma, responsável por ligar as cadeias de ADN numa impressão molecular de natureza e alimentação – o que os nossos genes nos dão e como o ambiente os influencia. Isto faz com que o epigenoma consiga uma imagem molecular dos fatores primários a que o bebé foi exposto durante a gravidez.
Este estudo, publicado pela Molecular Cancer, pode ser uma nova esperança no diagnóstico precoce e potenciais intervenções terapêuticas no cancro pediátrico.
Fonte: Medical Xpress