Raio-X na gravidez e primeiros meses do bebé aumenta risco de cancro infantil

Uma grávida sujeita a um exame de raio-X está mais susceptível de gerar um filho que, mais tarde, venha a sofrer de algum tipo de cancro infantil. O mesmo exame potencia ainda o risco em bebés com menos de três meses de idade, revela um estudo do Instituto Nacional do Cancro dos Estados Unidos.
O raio-X pode elevar os riscos de cancro infantil, quando este exame é realizado em bebés com menos de três meses ou às mães durante a gravidez.
Os investigadores do Instituto Nacional do Cancro dos Estados Unidos chegaram a esta conclusão depois de terem analisado a recorrência do raio-X e ultra-som em 2 690 crianças com cancro e 4 858 crianças sem este problema de saúde.
O número de exames de diagnóstico por raio-X e ultra-som realizados foi considerável. As mães de 305 crianças foram submetidas a um total de 319 raio-X e o mesmo exame foi realizado em 170 bebés (num total de 247). Foram ainda realizados 13 723 ultra-sons durante a gravidez e 138 em bebés.
O estudo, publicado no British Medical Journal, mostra que os filhos das mulheres sujeitas ao raio-X na gravidez eram mais susceptíveis de virem a desenvolver todos os tipos de cancro infantil e leucemia. 
No mesmo sentido, com risco ligeiro de desenvolver todos os tipos de cancro infantil, leucemia e linfoma, mas não significativo, estavam as crianças sujeitas a este exame. O ultra-som não foi associado a um aumento do risco de cancro.
A equipa alerta para os resultados, lembrando os médicos da necessidade de cuidados redobrados no que toca à exposição de grávidas e bebés às radicações provenientes destes exames.
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