Um novo tratamento desenvolvido à base de protões parece conseguir evitar o aparecimento de novos tumores em crianças com cancro já curadas.
O tratamento, disponibilizado nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, é uma radioterapia à base de protões que, graças a partículas subatómicas de carga positiva, não permite que a radiação atinja os tecidos saudáveis, evitando o aparecimento de tumores induzidos pela radiação utilizada nos tratamentos atuais.
Muitas vezes, nos tratamentos comuns para tratar nódulos específicos, existem tecidos saudáveis que são danificados pela radiação e que podem vir a transformar-se em tumores decorrentes do próprio tratamento. Um exemplo de tumor induzido por radiação é o linfoma e o sarcoma.
Neste tipo de tratamento à base de protões, as crianças são vistas como as maiores beneficiárias, pois muitas vezes o que acontece é que, ao serem submetidas a radiações enquanto crianças, acabam por ter de enfrentar o desenvolvimento de outro cancro enquanto adultas. Esta é a assim a maior vantagem desta nova terapia, o facto de só atingir o tumor.
De acordo com o jornal G1, uma das beneficiárias deste tratamento foi uma jovem inglesa, com um tumor cerebral, que após realizar a terapia em Espanha, ficou sem sinais do tumor.
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