Radiação para tratar cancro na infância aumenta risco de tumores de mama

Novos estudos têm tornado cada vez mais evidente que a radiação utilizada para tratar tumores na infância confere um risco aumentado da criança vir a desenvolver no futuro cancro de mama, dado que esta danifica o ADN das células da mama.
Quando a radiação é administrada em raparigas e incide na área do pescoço, peito e axilas (para cobrir todas as áreas principais do sistema linfático na metade superior do corpo) numa altura em que os seus seios estão ainda em formação e amadurecimento, tal radiação pode alterar o ADN no interior das células da mama. 
O estudo que determinou o maior risco foi conduzido no Centro de Cancro Memorial Sloane Kettering, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO). 
Os resultados da pesquisa mostraram que, aos 50 anos de idade, mulheres que tinha sido sujeitas a radiação na juventude apresentavam um risco 24% superior de serem diagnosticadas com cancro de mama, um aumento que é similar ao risco de alguém que desenvolve o tumor por ser portadora de um gene BRCA (31%).
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