Cientistas norte-americanos do Centro de Cancro Memorial Sloan-Kettering sugerem que crianças sujeitas a radiação na infância para tratar determinados tipos de tumor, como por exemplo o linfoma não-Hodgkin, podem ter maior risco de vir a desenvolver um cancro da mama quando chegarem à idade adulta, probabilidade que se acentua cerca de dez anos após o fim dos tratamentos na infância.
As conclusões surgem de uma pesquisa que avaliou dados de 625 mulheres sobreviventes de cancro infantil. Os resultados mostraram que as participantes que actualmente têm cerca de 45 anos, 12% a 20% apresentaram um risco acrescido de virem a sofrer com o problema.
Perante os dados apurados, os especialistas recordam a necessidade dos médicos estarem alerta para o maior risco que apresentam estas mulheres, o que requer um olhar atento sobre os rastreios a que devem ser sujeitas ao longo da sua vida.
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