Quimioterapia na gravidez não compromete funções cognitivas e cardíacas do bebé

Um grupo internacional de investigadores da Bélgica, Países Baixos e Canadá descobriu que sessões de quimioterapia durante a gravidez não surtem grandes efeitos sobre as funções cognitivas e cardíacas do bebé.

Contrariamente ao que se suponha, a quimioterapia administrada a mulheres grávidas pode não surtir efeitos negativos no desenvolvimento cardíaco e cognitivo da criança, sobretudo quando o tratamento é administrado após os primeiros três meses de gestação.

As conclusões do estudo foram apresentadas recentemente durante o último Congresso do Conselho Europeu Multidisciplinar de Cancro, onde os pesquisadores revelaram que as funções cardíaca e neurocognitiva entre as crianças avaliadas estavam dentro dos parâmetros normais. Apesar dos efeitos sobre estas funções, os investigadores ressalvam, no entanto, que os filhos de mães sujeitas a quimioterapia durante a gravidez eram mais propensos a nascer antes do tempo previsto.

Os resultados surgiram de uma avaliação que estudou dados de 140 crianças expostas à quimioterapia enquanto estavam no útero materno. As crianças foram seguidas pela primeira vez aos 18 meses e depois regularmente até aos 18 anos.

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