Contrariamente ao que se suponha, a quimioterapia administrada a mulheres grávidas pode não surtir efeitos negativos no desenvolvimento cardíaco e cognitivo da criança, sobretudo quando o tratamento é administrado após os primeiros três meses de gestação.
As conclusões do estudo foram apresentadas recentemente durante o último Congresso do Conselho Europeu Multidisciplinar de Cancro, onde os pesquisadores revelaram que as funções cardíaca e neurocognitiva entre as crianças avaliadas estavam dentro dos parâmetros normais. Apesar dos efeitos sobre estas funções, os investigadores ressalvam, no entanto, que os filhos de mães sujeitas a quimioterapia durante a gravidez eram mais propensos a nascer antes do tempo previsto.
Os resultados surgiram de uma avaliação que estudou dados de 140 crianças expostas à quimioterapia enquanto estavam no útero materno. As crianças foram seguidas pela primeira vez aos 18 meses e depois regularmente até aos 18 anos.
Deixe um comentário
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.