“Queria ajudá-lo a sentir-se melhor”: a importância da amizade

Um rapaz de apenas 7 anos decidiu rapar o cabelo para apoiar um colega da escola, que tinha sido diagnosticado com cancro, para que ele “não se sentisse sozinho”.

Um dia na escola, Olly Spencer reparou que o seu colega, Tommy-Lee Hetherington, estava careca.

Nessa mesma noite, após ter descoberto que Tommy tinha cancro, Olly perguntou à sua mãe se podia rapar o cabelo em solidariedade para com o seu amigo.

Olly, antes de rapar o cabelo. – Fonte DR

Atualmente, Tommy encontra-se em remissão após ter sido diagnosticado com uma leucemia, em novembro de 2018.

Desde que Olly rapou a cabeça, os dois meninos tornaram-se melhores amigos.

“Quando eu voltei da escola e cheguei a casa, perguntei à minha mãe se podia rapar a cabeça. Assim, o Tommy já não seria o único menino na escola sem cabelo. Ele estava triste por ter cancro e os outros meninos gozavam com ele, e eu não queria isso. Queria ajudá-lo a sentir-se melhor”.

Emocionada com a atitude de Olly, a sua mãe, Sally, aceitou de imediato o pedido do filho.

“A partir desse dia, eu e o Tommy passámos a ser os melhores amigos. Fazemos tudo juntos: jogamos a bola, brincamos, estudamos”, conta Olly que, para além de ter rapado a cabeça, também organizou uma angariação de fundos destinada a custear os tratamentos de Tommy.

“O Tommy é, e será sempre, o meu melhor amigo! Vou apoiá-lo em tudo o que puder”.

A mãe de Tommy, Kelly, não tem palavras para agradecer o apoio que Olly tem dado ao menino.

Olly, após ter rapado o cabelo. – Fonte: DR

“A amizade que os une é tão enternecedora. O Olly é uma criança fantástica e tem sido uma peça fundamental na recuperação do Tommy”, afirma.

“O Tommy foi diagnosticado com leucemia linfoblástica aguda. Essa notícia, tao inesperada quanto dolorosa, devastou a nossa família. Foi como se o mundo ficasse virado ao contrário. Os tratamentos foram muito dolorosos e agressivos, com vários efeitos secundários complicados.”

Durante os tratamentos, Tommy sofreu um pneumotórax e foi sujeito a várias transfusões de sangue.

Mesmo assim, o menino nunca desistiu.

“Ao longo de toda esta jornada, o meu filho tem sido inalcançável. Ele é muito otimista. E a força que ele nos dá… Chamamos-lhe o nosso pequeno e valente soldado”.

Atualmente, Tommy encontra-se em remissão, estando a ser acompanhado pelos profissionais de saúde, de forma a garantir que o menino se mantém saudável.

Fonte: Unilad

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