A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que um em cada dois países do mundo lutam para prevenir e fornecer novos tratamentos e cuidados para pacientes com cancro, o que significa que, atualmente muitos desses países não dispõem de planos oncológicos que incluam programas de prevenção, deteção precoce, tratamento e cuidados.
Uma pesquisa da OMS a propósito do Dia Mundial do Cancro, que se assinalou a 4 de fevereiro, conclui que há uma necessidade urgente de ajudar os países a reduzir as mortes por cancro e fornecer tratamento a longo prazo e cuidados apropriados, sobretudo, nos países em desenvolvimento.
O estudo sugere que, atualmente, um terço de todas as mortes por cancro são atribuídas a riscos passíveis de serem controlados, como o tabagismo, a obesidade, a ingestão de álcool e infeções.
“O cancro não deve ser uma sentença de morte em todo o mundo, pois há formas comprovadas para prevenir e curar muitos tipos de tumores”, refere Oleg Chestnov, diretor-geral assistente para Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OMS.
“A fim de reduzir a exposição aos fatores de risco que levam ao cancro e garantir que todos os doentes oncológicos têm acesso a cuidados e tratamento adequados, programas abrangentes de controlo precisam ser criados em todos os países”, alerta a OMS.
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