Um relatório da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) revela que, em 2015, foram comparticipados 38 medicamentos, 11 dos quais destinavam-se aos hospitais.
Do total de medicamentos aprovados para comparticipação e uso nas unidades hospitalares, cerca de 50% destinam-se ao tratamento do cancro.
Os dados, citados pelo Diário de Notícias, indicam que, desde 2013, foram aprovadas, pelo menos, 15 novas substâncias, algumas das quais permitem prolongar a sobrevivência dos doentes por vários meses, sobretudo ao nível das leucemias, tumores renais, cancro do pulmão, colorretal, mas também melanoma, cancro da mama avançado ou próstata.
A autoridade confirma que esta é uma aposta clara na inovação que representa um aumento de 12% na despesa hospitalar com estes medicamentos.
Apesar dos números positivos, Helena Gervásio, membro do colégio de oncologia da Ordem dos Médicos, considera que “ainda há atrasos e entraves no acesso. Há países que demoram menos, mas penso que as diferenças estão a desaparecer, mesmo que lentamente.”
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