Quase 36% de crianças de Fukushima diagnosticadas com nódulos na tiroide

Cerca de 36% das crianças da província de Fukushima, no Japão, foram diagnosticadas com um crescimento anormal da tiroide, embora os médicos insistam em garantir que não há ligação entre este facto e o desastre nuclear ocorrido em Fukushima em março do ano passado.

O Sexto Relatório de Pesquisa de Gestão de Saúde de Fukushima, lançado em abril, incluiu exames de 38.114 crianças, 35,3% das quais – cerca de 13.460 crianças – apresentavam nódulos de até 5 milímetros na tiroide.

Além destas, outros 0,5%, num total de 186 jovens, apresentavam nódulos maiores do que 5,1 milímetros, adianta um médico da Escola de Medicina da Universidade de Fukushima, que ressalva, no entanto, que não se trata de tumores cancerígenos.

“Nós não sabemos o que causou isto, mas é difícil acreditar que estes dados sejam decorrentes dos efeitos da radiação”, adiantam os médicos, salientando que “este é um teste inicial” e que apenas será possível ver os efeitos da exposição à radiação daqui a 4 ou 5 anos.

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