A região Norte do país está a implementar um projeto inovador para apoiar cada doente com cancro de forma personalizada, através de sinergias entre a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS do Norte), o Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil (IPO do Porto) e os centros de saúde de Vila Nova de Gaia e Espinho.
GIDO – Gestão Integrada do Doente Oncológico é o nome do projeto que irá promover o acompanhamento personalizado dos doentes e criar canais de comunicação entre as Unidades de Saúde de Cuidados Primários e o IPO do Porto durante as fases de diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos doentes.
O programa deverá arrancar inicialmente com cerca de 40 doentes do serviço de urologia do IPO do Porto, mas em breve será alargado a “todos os serviços do Norte”, numa ótica de “dar conforto e qualidade de vida ao doente que está em fim de vida” visto que, nesse caso, “há uma mudança de paradigma dos cuidados, porque não há intenção curativa”, garantiu Helena Beça, médica da Unidade de Saúde Familiar de Espinho.
A especialista reforça que o objetivo deste projeto é “melhorar a qualidade de vida do doente oncológico”, através de uma “melhor prestação de cuidados”.
O projeto GIDO integra-se no programa “Boas Práticas de Governação”, que nasceu em 2010 através de uma colaboração entre a Novartis e a Universidade Nova de Lisboa.
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